O silêncio socorre-se dos labirintos por onde se esgueira. Aí reina. Aí domina. Aí se centra no interior e no fundo das sombras. Nele me sento. Rente, rente à borda da vida. Cantando para dentro as mágoas que o silêncio impede que se soltem. Como uma promessa adiada que nunca se cumprirá. Fogo que ninguém vê. Roturas que apenas pressinto. Sinónimos vagos de uma língua que desconheço. E a solidão.
Só o mar vigia e espera...
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