A luta entre a razão e o coração...

Como a vida é estranha né...
Às vezes você acha que está no controle de tudo...
Às vezes você pensa que a sua vida é você quem manda...
Até que você depara-se com uma situação um tanto incontrolável e entende que por mais que você tente ser forte e dominar a si mesmo, existem forças muito maiores do que as suas.

Uma das grandes dúvidas da humanidade desde o princípio e até hoje nos atormenta é o principal motivo de eu estar escrevendo isso agora...
A luta entre a razão e o coração...
Porque ambas as coisas não podem andar sempre juntas?
E quando é o momento certo de usá-las?


Sabe...
Estava vivendo no meu momento mais insensível...
Num momento em que eu achava que nada iria poder me abalar...
Até que você apareceu e me deixou todo confuso...
Você não tinha e nem tem idéia de nada que estava acontecendo comigo...
Mas quando eu te via tudo acontecia...
Meu coração inchava de tantos sentimentos que persistiam chegar ao mesmo tempo...


Até aqueles sentimentos mais profundos vinham à tona e se uniam aos outros que em nada se pareciam...

Ai eu parava e ficava te admirando até que você me olhava e os meus olhos não conseguiam fixar aos seus...

Grande era a perturbação que eu sentia...
Nada ali pra mim tinha mais sentido...
Nada ali pra mim era mais importante do que vê-lo dançar...
Mas como fazê-lo saber de tudo isso se no dia em que o conheci não imaginei a hipótese de se quer conversar contigo novamente...


Aí vem a questão...
Isso tudo é tão importante ao ponto de eu me abrir e ouvir uma palavra que destruiria tudo em questão de segundos?
Importante é sim...
Só não sei responder se sou forte o bastante para ver de pé a destruição dessa luta de sentimentos tão intensa...


Portanto...
Se a razão te diz que não deveria sentir isso e muito menos falar...
Se o coração te diz que você tem todo o direito de sentir isso e todo o direito também de expressar e tentar, afinal a vida não seria nada se não tentássemos...
A quem ouvir?
Pois é...
Eu fico aqui com você no pensamento a cada segundo e, por enquanto, escolho ouvir a razão e não dizer quem sou eu!


- Autor: Leonardo Matrone

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